quarta-feira, 26 de novembro de 2014

1 ENCONTRO REGIONAL DE OGANS, EKEDIS E ARTISTAS DE TERREIRO

Durante trés dias ( 21,22 e 23) foi realizado em Uberlândia (MG), o primeiro encontro regional de ogans, ekedis e artistas de terreiro,  com oficinas, palestras, mesas redondas, espetáculos exposição de arte e fechou com chave de ouro com homenagem ao orisá Xango. O Chief Ifábunmi Oláseun Aworeni, esteve presente como Oluwo da egbé Ijó Òtùrùponsá, e nossa casa foi uma das homenageadas com a comenda " PAI CIRILO" nessa ocasião teve a oportunidade de rever grandes amigos tais como Makota Kidamzembu  ( Belo Horizonte-MG) Iyáòlorisá Wanda ti Jagun, da Ilha de Guaratiba (RJ) Egbomi Nina Opa Fola ( Porto Alegre-RS), alem dos  amigos de Uberlândia e região. O Chief Oluwo esteve acompanhado do seu Balogun no Estado , Bàbá Ifakayode Odesina aworeni, e de mais adeptos da nossa casa.


















segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GUERREIRO DO AXE-WARRIOR AXE

Yesterday September 28, the morning was an amazing and special to all of African origin community day was held tributes to the men and women of illustrious Axe, where we were awarded the trophy 'WARRIOR AXE "beautiful ceremony presided over by the President of FEUMCMG, Bábáòlórisa Gilberto ty Sàngó.Que attended by over 300 guests, and gathered in the auditorium cicero diniz in city hall Uberlândia-MG, Bàbáòlórisá, Iyáòlórisá, tat'etus, mame'tu, Babalawo, mothers and fathers of the yard area and counted with the presence of other priests from various states. An organized and glamorous event ... Thank you all for the honor of FEUMCMG.
Ontem dia 28 de Setembro, pela manhã foi um dia magnifico e especial para toda comunidade de matriz africana, foi realizado homenagens aos homens e mulheres ilustre de Axê, aonde fomos agraciado com o troféu 'GUERREIRO DO AXÊ", Cerimônia belíssima presidida pelo presidente da FEUMCMG, Bábáòlórisa Gilberto ty Sàngó.Que contou com mais de 300 convidados, e reuniu no auditório cicero diniz na prefeitura municipal de Uberlândia-MG , Bàbáòlórisá,Iyáòlórisá,tat'etus,mame'tu, Babalawo,mães e pais de terreiro da região, e contou com presença de outros sacerdotes de vários estados. Um evento organizado, e cheio de glamour...Obrigado a todos da FEUMCMG pela homenagem.









quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AKÒKO A FOLHA DO RECONHECIMENTO E ASÉ

EWÉ OYE/EWE - AKÒKO- A FOLHA DO RECONHECIMENTO

Nome Yorùbá = Ewé Akòko.
Nome Popular = Acocô.
Nome Científico = Newbouldia laevis.

Durante a Sassaiyn cantamos para Ossaiyn e suas folhas, de certa forma relembramos um itan que nos diz que para liberar o Asé temos que recitar os ofós. Ora os korin ewe também podem ser entendidos como uma forma de ofó, por que não? Então vamos cantar!!! Meus respeitos aos meus mais velhos e aos meus mais novos! Asé! Asé! Asé!
Ewe Akoko- Folha da maioridade
Essa é uma das minhas folhas preferidas, ligada principalmente ao grande Orisá Olonan, Ogún. Está ligada à prosperidade (owo e omon) e ao final do ciclo de iniciação, quando uma nova etapa na vida do inciado se inicia. Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko.

“Ewé njé Oògún njé Oògún tikò jé Ewé re í kò pé” 
“As folhas funcionam. Os remédios funcionam. Remédio que não funciona é que tem folha faltando".
“Ejowo kini itumo ti won ba fi ewe akoko paroko ranse si eniyan”
Considerações: Origem África, considerada arvore abundante, provedora de Propriedade, assim diz as explicações no livro Ewé Orisa de José Flavio Pessoa de Barros, Atribuída ao Orisa Ossanyin e Ogun, esta Arvore na África acomoda em suas sombras assentamentos do Orisa Ogun onde seu culto é Extenso ,na cidade de Iré .
Também usada no culto aos Ancestrais goza de muito prestigio em nossa Religião.
SAGRADA: Tambem conhecida como uma Árvore de Osoosi...
O Akòko é uma das folhas preferidas, sendo que costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro (owo) como de filhos (omo). Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.
Entre os iorubas, é considerada um sinal de prosperidade, pois seus troncos eram muito empregados nas feiras, locais onde o comércio era intenso. Era comum que, após serem utilizadas como estacas seus troncos brotassem, gerando novas árvores. Dentro das casas de Candomblé Ketu costuma estar associada principalmente a Ogun e Ossayin, embora na verdade costume ser empregada para todos os orixás.
Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayé (mundo dos vivos) e Orun (mundo dos espíritos). Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.
Entre os Jeje, recebe o nome de Ahoho (pelos Mahí) e Hunmatin (pelos Mina). O ahoho é um huntingomé/jassú (árvore sagrada) consagrado ao vodún Gun (Togbo) que costuma tê-la como seu principal atín sa. Segundo a tradição Mahí os galhos do Ahoho devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Togbô, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos.
Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo). Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu ori a folha do akòko. 
Quem quiser plantar o akóko não precisa de muito espaço, pois o seu tronco não é muito grosso, porém o seu porte é majestoso, fica bem alta. Suas flores também são bem bonitas, lembram bastante a de um ipê rosa, pois pertence a mesma família botânica (Bignoniaceae). Só cuidado, pois eu já vi gente vendendo akosí (Polyscias guilfoylei) como se fosse akòko. Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko. Vamos cantar para ele:
Ewé ófé gbogbo akoko 
Ewé ofé gbogbo akoko 
Awá li li awá oro 
Ewé ofé gbogbo akoko

Akoko,é a folha de todas as pessoas inteligentes 
Akoko é a folhas de todas as pessoas inteligentes
Nós temos , nós somos, riquezas e saúde 
Akoko é a folha de todas as pessoas inteligentes
Ewé Akòko é uma folha masculina, de gún (excitação), ligada ao elemento terra. Sua origem é africana, mas é uma árvore que muito vem sendo disseminada no Brasil, principalmente pelos africanos. É uma folha de prosperidade e multiplicação. De grande importância na liturgia dos Cultos Indígenas Africanos (Iorubá, Fom e Bantu).
É uma árvore abundante em terras africanas.
Na Nigéria, os Iorubás consideram-na uma arvore de prosperidade (dinheiro=Owó) e multiplicação (filhos=Omo). Os troncos desta árvore eram e são muito utilizados pelos Iorubás em feiras/mercados (lugar que gera o movimento de dinheiro), em forma de estacas e o comum é que os mesmos brotem, gerando outras arvores, por isso está associada à multiplicação (filhos) e a prosperidade (feira/dinheiro).
Está associada aos Òrìsà Èsù, Ògún, Òsanyìn, Egúngún e Oya.
Suas folhas representam o reconhecimento e a realeza. Pequenos galhos desta árvore são utilizados em cerimônias reais e de recebimento de títulos honoríficos na sociedade Iorubá. Os Iorubás falam: “Nenhum Rei (Oba) é considerado Rei, se em sua cabeça (Orí) não tiver levado Akòko”.
Em Iré, Cidade do Estado de Ògún, na Nigéria, onde o Culto ao Òrìsà Ògún é de grande força, o Ojúbo (elementos de culto) desta Divindade encontra-se sob a copa desta árvore, que muitas vezes é ornada com pano branco.
Entre os Jèjí, o Akòko é conhecido como Ahoho pelos Mahi e Hunmatin pelos Mina. É uma Huntingome/Jassu (Árvore Sagrada) e é o principal Atin-sa do Vòdún Gún. Os Mahi acreditam que galhos desta árvore devem ser levados junto ao corpo por pessoas que vão fazer viagens longas ou que ofereçam algum tipo de risco, o mesmo gera grande proteção aos que a possuem junto ao seu corpo. Isso se dá proveniente a regência de Gún nesta folha.
No Brasil, as Casas de Candomblé utilizam o Akòko em rituais de iniciação (Igbèrè), em obrigações de sete anos (Odún méjè Igbèrè) e na composição de banhos sacros (Àgbo), inclusive, em algumas casas, esta folha entra como uma das 16 principais folhas deste banho.
Esta folha por ser um símbolo de multiplicação, prosperidade e realeza, pode ser utilizada na liturgia de qualquer Òrìsà, principalmente os já mencionados.
Muitas pessoas confundem o Akòko com o Akosí (Polyscias guilfoylei), cuidado.
Akoko ”Akoko” ou Primeira-folha

SÀNGÓ

E kabo Kabiesile Sango Olukoso Laalu
Sangooo ooooo
Sango re ooooo
Sango
 iba re oooo
Iba aiye ni aje 
awa ko je ti orun
ase sango oooo
Iba re olukoso a sise 
oko oba ada oba ko ma wa lese o 
ma so oko ibanule sinu ile wa 
ase Sango oooooo
Maa je ki a soro fini ko 
maa je ki a ku iku ojiji 
Ase Sango oooo
tutu tutu ni ki a maa ri 
Ase Sango oooooooo
Ba wa segun ota 
Ase Sango oooo
Inu waa dun 
bi a se si odun re yi
bi oba di amodun
ki ale owo
ki ale omo
ki ale opolopo alafia 
enyin omo orisa
eniyin omo Sango 
e wa se ooooo
ee odun wa de oooo
ee wa se oooo
odun wa de ooo
enyin omo irunmole
e o se
tabi e o ni se
enyin omo irunmole 
a o se 
awa omo irunmole 
ase oooo

OS TRES PRINCIPAIS RITOS DE PASSAGEM NA VIDA DOS IORUBANOS.

São três os principais ritos de passagem na vida dos iorubanos: o primeiro é ÌSOMOLÓRÚKO ( Ritual do Batizado), o segundo é o ÌGBEYÀWÓ (Casamento) e o último é ÌSÌNKÚ (Ritual de enterro). 
Por razões óbvias, dos três, só o ÌGBEYÀWÓ é que a pessoa tem a oportunidade de vivenciar plenamente, visto que estaria ainda bebê sem consciência durante o batizado que tem observações especiais tais como no 7 dia pra uma menina, 9 dia pra um menino e 8 dia pra gêmeos e mais algumas coisas nascimentos, após morte de um ancião e etc, e já sem vida quando se realizará para ele o ritual de ÌSÌNKÚ .Por ser o único rito de passagem que a pessoa celebra com vontade e iniciativa própria, o ÌGBEYÀWÓ acaba se tornando o maior de todos os ritos de passagem. O casamento tradicional é essencialmente a união não somente de duas pessoas, mas um contrato entre duas famílias . Pra se ter uma idéia de quanto pesa essa intituição de ÌGBEYÀWÓ entre os iorubanos basta dizer que antigamente, o processo podia levar de quinze a vinte anos para ser concluído. Hoje já dura bem menos, mas mesmo assim, não é um empreendimento leviano. Ainda se mantêm intacto essa tradição riquíssima de ÌGBEYÀWÓ,não obstante a modernidade e globalização que não param de mexer com as tradições. Uma coisa é certa, a instituição de casamento é assunto sério entre os iorubanos. VIVA MÃE AFRICA!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Chief Ifábunmi Oláseun aworeni, da egbé Òtùrùponsá recentemente prepara para deixar as iniciações de orisá a cargo de seus awo na comunidade, dentre eles Oyakemi Iretiolá ( Iyá Daniella ty Oyá) Osundayo ( Vitorio ty Osun) e Odesiná ( Marcos ty Osossi) segundo fontes da egbé, o babalawo se dedicara unica e exclusivamente em retransmitir aos novos babalawos e iyanifa a palavra de Orunmilá-Ifá no contexto e doutrinas da religiosidade. Além de apurar orisá pra fiel execução dos odu ifá, segundo ele " Templos cuja proteção e orientação de Orunmilá exista e mais fiel a pureza do culto e sua Ortodoxia, e quase certo de um bom caminho pois, entendem a palavra e as escrituras de Ifá".


MAIS UM INICIADO EM NOSSA COMUNIDADE

Hoje é um dia que pra nossa comunidade e honroso a iniciação de pessoas em nosso ase, o maranhense Francisco  Nascimento, 33 anos omo orisá Ògún, se iniciou e com isso passa a fazer parte incontestável da Egbé Ifá Òtùrúponsá. Jovem religioso que há tempos dedicava a pratica da pajelança e catimbó em sua cidade natal de Codó (MA) hoje segue os caminhos da tradição indígena africana yorubá.

sábado, 23 de agosto de 2014

NOSSO ANCESTRAIS QUE TANTO AMO

Iba Ara Orun Kinkin!
Iba Baba Ologboojo!
Iba Baba Owolanke!
Iba Gbogbo Egungun!

Ire Alaafia!
Ire Ogbo Ato!
Ire Owo!
Ire Omo!
Ire Isegun!

Mo Beyin Gbogbo Ire!!!

Baba Ooo!!!
Baba Ooo!!!
Baba Ooo!!!

ILE ASÉ OBA KOSSO EM CAXIAS DO SUL, NOSSO BRAÇO GAÚCHO.




No ultimo dia 12 de agosto 2014 o Chief olúwo ifábunmi oláseun Aworeni (Prof.Dr. Washington Luiz) sumo sacerdote da egbé ÒTÙRÙPONSÁ esteve na cidade de Caxias do sul, no bairro Serrano  na rua  Vitor Borges 1200 no Ile Ase Obá Kosso, Rio Grande do Sul, na serra Gaúcha  aonde, iniciou as obrigações do templo e do Sacerdote Vitório de Osun,37 anos. O chefe de nossa comunidade que breve se torna araba " papa" estava acompanhado da Iyá Gisele ty Nanã, iniciada em iyamin e vinda do berço Oloroke ty Efãn. O Sacerdote chegou a Porto Alegre, capital do estado e foi recebido pelo bàbálòrisá Vitorio de Osun hoje Awo Olórisá e balogun da egbé no estado com o honrado nome de OSUN DAYO AWORENI, no aeroporto internacional Salgado filho, juntamente com seu kekere Rafael Cereza de Oloógun. Babá Ifábunmi rezou o ile gaúcho, deu obrigação a seu filho no sul e abençou seus netos; Iyá Cintia deise de Oyá, bruno de Ogún , fabiano de oluwayie, kito de oluwayie  luciana biancini de osunmare e luiz deco de sango. Sua Eminencia reverentissima o chief Oluwo que breve se torna ÀRÀBÁ AWÓ cujo tratamento e sua santidade recebeu presentes do seu balogun vitorio Osun dayo e de seus netos, tomou o tradicional chimarrão e autorizou a esse ile como unico representante de sua egbé em todo estado gaúcho e abrangências do sul do Brasil. Parabéns a nossa família sulista, que Ifá, Iyámi, Egungun e orisá os abençoe.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

OS CRIADORES

"O REI que sustenta a importância da vida e dos homens, garante a multiplicação dos seres, cuida do mundo, e trouxe a humanidade para que vivesse e desfrutasse de tudo;  seu nome é Olódùmarè. O REI que trouxe a humanidade ao mundo para que vivesse e realizasse maravilhas; seu nome é Òrìsànlá/Obàtálá. O REI que mostra o seu destino, aumenta a felicidade e corta a tristeza; seu nome é Orúnmilá (a voz de Deus), através de Ifá." 
Odú - Ifá - ÈJI-ÓGBÈ 

quinta-feira, 10 de julho de 2014

GATO E O LEOPARDO

Bi ojo ba pe 
Aye a lo kanrinkese
Oro pe nile 
Won a ditan
Eebu pe nile
A degun
A difa fun Olonginni
A bu fun Omo Ekun
Nijo won n sore atilewa 
Nje Awa la was Rira wa
Awa la was riraa wa
Bi Olonginni romo Ekun
Awa la waa riraa wa
Ao longos dias tenha decorrido
Será como as idades
Quando uma discussão estabelece não resolvida
Irá tornar-se uma história
Quando os abusos estabelece por tanto tempo
Vai tornar-se uma maldição
Lança Ifa para o gato
Também lançou Ifa para o filho de Leopardo
Quando ambos eram amigos de idades
Portanto, temos vindo a ver uns aos outros
Viemos para ver uns aos outros
Assim como o gato chegou a ver a criança de Leopardo

Viemos para nos contemplar

MY HEAD PAS VENDRE ME

J'aime mon culte traditionnel, l'humilité de ma maison ASE, la puissance de la parole qui vient quand nous prions les divinités africaines, qui Ifa-Orunmila nous bénisse toujours. SI MA TÊTE NE PAS VENDRE IL Qui peut acheter.


NOS ENFANTS DANS ÒTÙRÙPONSÁ

GALERIE PHOTO DE NOS ENFANTS DANS LES DEBUTANTS Egbe ÒTÙRÚPONSÁ CARLOS TY SANGO (OBATUNDE) RAPHAEL HAIL (IFARUNJI) MARCOS ELIAS (ODESINÁ) CARLOS ET BRUNO TY TY OBATALA Ode, Jamerson ESU TY, TY DOROTHEIA Iya Oya, JESSICA AYRA TY, TY FRANCISCO Ogun , JHOO OSUNMARE TY, TY ALISSON Ode, Ogun BABA WESLEY TY, TY NANA GISELE APETEBII iya, iya Et Ryhan WALACY Rayanne OYA TY, TY MILENA Oya. DONC NOUS PRENONS NOTRE ASE et touchante NOTRE MAISON HUMBLE. Orunmila nos ancêtres et BLESS US TOUJOURS.