segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GUERREIRO DO AXE-WARRIOR AXE

Yesterday September 28, the morning was an amazing and special to all of African origin community day was held tributes to the men and women of illustrious Axe, where we were awarded the trophy 'WARRIOR AXE "beautiful ceremony presided over by the President of FEUMCMG, Bábáòlórisa Gilberto ty Sàngó.Que attended by over 300 guests, and gathered in the auditorium cicero diniz in city hall Uberlândia-MG, Bàbáòlórisá, Iyáòlórisá, tat'etus, mame'tu, Babalawo, mothers and fathers of the yard area and counted with the presence of other priests from various states. An organized and glamorous event ... Thank you all for the honor of FEUMCMG.
Ontem dia 28 de Setembro, pela manhã foi um dia magnifico e especial para toda comunidade de matriz africana, foi realizado homenagens aos homens e mulheres ilustre de Axê, aonde fomos agraciado com o troféu 'GUERREIRO DO AXÊ", Cerimônia belíssima presidida pelo presidente da FEUMCMG, Bábáòlórisa Gilberto ty Sàngó.Que contou com mais de 300 convidados, e reuniu no auditório cicero diniz na prefeitura municipal de Uberlândia-MG , Bàbáòlórisá,Iyáòlórisá,tat'etus,mame'tu, Babalawo,mães e pais de terreiro da região, e contou com presença de outros sacerdotes de vários estados. Um evento organizado, e cheio de glamour...Obrigado a todos da FEUMCMG pela homenagem.









quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AKÒKO A FOLHA DO RECONHECIMENTO E ASÉ

EWÉ OYE/EWE - AKÒKO- A FOLHA DO RECONHECIMENTO

Nome Yorùbá = Ewé Akòko.
Nome Popular = Acocô.
Nome Científico = Newbouldia laevis.

Durante a Sassaiyn cantamos para Ossaiyn e suas folhas, de certa forma relembramos um itan que nos diz que para liberar o Asé temos que recitar os ofós. Ora os korin ewe também podem ser entendidos como uma forma de ofó, por que não? Então vamos cantar!!! Meus respeitos aos meus mais velhos e aos meus mais novos! Asé! Asé! Asé!
Ewe Akoko- Folha da maioridade
Essa é uma das minhas folhas preferidas, ligada principalmente ao grande Orisá Olonan, Ogún. Está ligada à prosperidade (owo e omon) e ao final do ciclo de iniciação, quando uma nova etapa na vida do inciado se inicia. Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko.

“Ewé njé Oògún njé Oògún tikò jé Ewé re í kò pé” 
“As folhas funcionam. Os remédios funcionam. Remédio que não funciona é que tem folha faltando".
“Ejowo kini itumo ti won ba fi ewe akoko paroko ranse si eniyan”
Considerações: Origem África, considerada arvore abundante, provedora de Propriedade, assim diz as explicações no livro Ewé Orisa de José Flavio Pessoa de Barros, Atribuída ao Orisa Ossanyin e Ogun, esta Arvore na África acomoda em suas sombras assentamentos do Orisa Ogun onde seu culto é Extenso ,na cidade de Iré .
Também usada no culto aos Ancestrais goza de muito prestigio em nossa Religião.
SAGRADA: Tambem conhecida como uma Árvore de Osoosi...
O Akòko é uma das folhas preferidas, sendo que costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro (owo) como de filhos (omo). Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.
Entre os iorubas, é considerada um sinal de prosperidade, pois seus troncos eram muito empregados nas feiras, locais onde o comércio era intenso. Era comum que, após serem utilizadas como estacas seus troncos brotassem, gerando novas árvores. Dentro das casas de Candomblé Ketu costuma estar associada principalmente a Ogun e Ossayin, embora na verdade costume ser empregada para todos os orixás.
Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayé (mundo dos vivos) e Orun (mundo dos espíritos). Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.
Entre os Jeje, recebe o nome de Ahoho (pelos Mahí) e Hunmatin (pelos Mina). O ahoho é um huntingomé/jassú (árvore sagrada) consagrado ao vodún Gun (Togbo) que costuma tê-la como seu principal atín sa. Segundo a tradição Mahí os galhos do Ahoho devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Togbô, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos.
Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo). Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu ori a folha do akòko. 
Quem quiser plantar o akóko não precisa de muito espaço, pois o seu tronco não é muito grosso, porém o seu porte é majestoso, fica bem alta. Suas flores também são bem bonitas, lembram bastante a de um ipê rosa, pois pertence a mesma família botânica (Bignoniaceae). Só cuidado, pois eu já vi gente vendendo akosí (Polyscias guilfoylei) como se fosse akòko. Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko. Vamos cantar para ele:
Ewé ófé gbogbo akoko 
Ewé ofé gbogbo akoko 
Awá li li awá oro 
Ewé ofé gbogbo akoko

Akoko,é a folha de todas as pessoas inteligentes 
Akoko é a folhas de todas as pessoas inteligentes
Nós temos , nós somos, riquezas e saúde 
Akoko é a folha de todas as pessoas inteligentes
Ewé Akòko é uma folha masculina, de gún (excitação), ligada ao elemento terra. Sua origem é africana, mas é uma árvore que muito vem sendo disseminada no Brasil, principalmente pelos africanos. É uma folha de prosperidade e multiplicação. De grande importância na liturgia dos Cultos Indígenas Africanos (Iorubá, Fom e Bantu).
É uma árvore abundante em terras africanas.
Na Nigéria, os Iorubás consideram-na uma arvore de prosperidade (dinheiro=Owó) e multiplicação (filhos=Omo). Os troncos desta árvore eram e são muito utilizados pelos Iorubás em feiras/mercados (lugar que gera o movimento de dinheiro), em forma de estacas e o comum é que os mesmos brotem, gerando outras arvores, por isso está associada à multiplicação (filhos) e a prosperidade (feira/dinheiro).
Está associada aos Òrìsà Èsù, Ògún, Òsanyìn, Egúngún e Oya.
Suas folhas representam o reconhecimento e a realeza. Pequenos galhos desta árvore são utilizados em cerimônias reais e de recebimento de títulos honoríficos na sociedade Iorubá. Os Iorubás falam: “Nenhum Rei (Oba) é considerado Rei, se em sua cabeça (Orí) não tiver levado Akòko”.
Em Iré, Cidade do Estado de Ògún, na Nigéria, onde o Culto ao Òrìsà Ògún é de grande força, o Ojúbo (elementos de culto) desta Divindade encontra-se sob a copa desta árvore, que muitas vezes é ornada com pano branco.
Entre os Jèjí, o Akòko é conhecido como Ahoho pelos Mahi e Hunmatin pelos Mina. É uma Huntingome/Jassu (Árvore Sagrada) e é o principal Atin-sa do Vòdún Gún. Os Mahi acreditam que galhos desta árvore devem ser levados junto ao corpo por pessoas que vão fazer viagens longas ou que ofereçam algum tipo de risco, o mesmo gera grande proteção aos que a possuem junto ao seu corpo. Isso se dá proveniente a regência de Gún nesta folha.
No Brasil, as Casas de Candomblé utilizam o Akòko em rituais de iniciação (Igbèrè), em obrigações de sete anos (Odún méjè Igbèrè) e na composição de banhos sacros (Àgbo), inclusive, em algumas casas, esta folha entra como uma das 16 principais folhas deste banho.
Esta folha por ser um símbolo de multiplicação, prosperidade e realeza, pode ser utilizada na liturgia de qualquer Òrìsà, principalmente os já mencionados.
Muitas pessoas confundem o Akòko com o Akosí (Polyscias guilfoylei), cuidado.
Akoko ”Akoko” ou Primeira-folha

SÀNGÓ

E kabo Kabiesile Sango Olukoso Laalu
Sangooo ooooo
Sango re ooooo
Sango
 iba re oooo
Iba aiye ni aje 
awa ko je ti orun
ase sango oooo
Iba re olukoso a sise 
oko oba ada oba ko ma wa lese o 
ma so oko ibanule sinu ile wa 
ase Sango oooooo
Maa je ki a soro fini ko 
maa je ki a ku iku ojiji 
Ase Sango oooo
tutu tutu ni ki a maa ri 
Ase Sango oooooooo
Ba wa segun ota 
Ase Sango oooo
Inu waa dun 
bi a se si odun re yi
bi oba di amodun
ki ale owo
ki ale omo
ki ale opolopo alafia 
enyin omo orisa
eniyin omo Sango 
e wa se ooooo
ee odun wa de oooo
ee wa se oooo
odun wa de ooo
enyin omo irunmole
e o se
tabi e o ni se
enyin omo irunmole 
a o se 
awa omo irunmole 
ase oooo

OS TRES PRINCIPAIS RITOS DE PASSAGEM NA VIDA DOS IORUBANOS.

São três os principais ritos de passagem na vida dos iorubanos: o primeiro é ÌSOMOLÓRÚKO ( Ritual do Batizado), o segundo é o ÌGBEYÀWÓ (Casamento) e o último é ÌSÌNKÚ (Ritual de enterro). 
Por razões óbvias, dos três, só o ÌGBEYÀWÓ é que a pessoa tem a oportunidade de vivenciar plenamente, visto que estaria ainda bebê sem consciência durante o batizado que tem observações especiais tais como no 7 dia pra uma menina, 9 dia pra um menino e 8 dia pra gêmeos e mais algumas coisas nascimentos, após morte de um ancião e etc, e já sem vida quando se realizará para ele o ritual de ÌSÌNKÚ .Por ser o único rito de passagem que a pessoa celebra com vontade e iniciativa própria, o ÌGBEYÀWÓ acaba se tornando o maior de todos os ritos de passagem. O casamento tradicional é essencialmente a união não somente de duas pessoas, mas um contrato entre duas famílias . Pra se ter uma idéia de quanto pesa essa intituição de ÌGBEYÀWÓ entre os iorubanos basta dizer que antigamente, o processo podia levar de quinze a vinte anos para ser concluído. Hoje já dura bem menos, mas mesmo assim, não é um empreendimento leviano. Ainda se mantêm intacto essa tradição riquíssima de ÌGBEYÀWÓ,não obstante a modernidade e globalização que não param de mexer com as tradições. Uma coisa é certa, a instituição de casamento é assunto sério entre os iorubanos. VIVA MÃE AFRICA!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O Chief Ifábunmi Oláseun aworeni, da egbé Òtùrùponsá recentemente prepara para deixar as iniciações de orisá a cargo de seus awo na comunidade, dentre eles Oyakemi Iretiolá ( Iyá Daniella ty Oyá) Osundayo ( Vitorio ty Osun) e Odesiná ( Marcos ty Osossi) segundo fontes da egbé, o babalawo se dedicara unica e exclusivamente em retransmitir aos novos babalawos e iyanifa a palavra de Orunmilá-Ifá no contexto e doutrinas da religiosidade. Além de apurar orisá pra fiel execução dos odu ifá, segundo ele " Templos cuja proteção e orientação de Orunmilá exista e mais fiel a pureza do culto e sua Ortodoxia, e quase certo de um bom caminho pois, entendem a palavra e as escrituras de Ifá".


MAIS UM INICIADO EM NOSSA COMUNIDADE

Hoje é um dia que pra nossa comunidade e honroso a iniciação de pessoas em nosso ase, o maranhense Francisco  Nascimento, 33 anos omo orisá Ògún, se iniciou e com isso passa a fazer parte incontestável da Egbé Ifá Òtùrúponsá. Jovem religioso que há tempos dedicava a pratica da pajelança e catimbó em sua cidade natal de Codó (MA) hoje segue os caminhos da tradição indígena africana yorubá.